quinta-feira, 14 de junho de 2018

BÍBLIA

Nova descoberta arqueológica confirma história bíblica

Um grupo de arqueólogos israelenses acaba de revelar a descoberta de um santuário e seu portal antiquíssimo, confirmando, assim, a veracidade histórica do conto bíblico do rei Ezequias.

Na Bíblia, narra-se como Ezequias, que reinou naquela região no século VIII a.C., “removeu os altares pagãos, esmagou as pedras sagradas e quebrou as imagens da deusa Aserá”, em uma tentativa de abolir a adoração das divindade proibidass.

Os pesquisadores desenterraram na cidade de Tel Lachish o portal inteiro, cuja primeira parte havia sido descoberta há várias décadas por uma expedição financiada pelo Reino Unido e pela Universidade de Tel Aviv.De acordo com Sa’ar Ganor, diretor Autoridade de Antiguidades de Israel, “o tamanho do portal coincide com os conhecimentos históricos e arqueológicos que possuímos”. A porta é a entrada para uma área de 24,5 metros quadrados, onde foram encontradas seis câmaras orientadas para a rua principal da antiga cidade.O Ministro de Assuntos Estratégicos, Ze’ev Elkin, afirmou que descobertas como essa confirmam “como os contos bíblicos que conhecemos se transformam em fatos históricos e arqueológicos”.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Tumba de 3.300 anos de antigo 

general é encontrada no Egito

Arqueólogos estão analisando o material encontrado na tumba de Saqqara, que conta a história do general Iwrhya (Foto: Photo courtesy Egyptian antiquities ministry)
ARQUEÓLOGOS ESTÃO ANALISANDO O MATERIAL ENCONTRADO NA TUMBA DE SAQQARA, QUE CONTA A HISTÓRIA DO GENERAL 
Pesquisadores do sítio arqueológico de Saqqara, no Egito, encontraram a tumba de 3.300 anos pertencente ao general egípcio Iwrhya. De acordo com as transcrições dos hieróglifos, Iwrhya fazia parte da elite do exército do Império Novo e era alto representante de Ámon, o deus egípcio mais cultuado na época, e das propriedades de Ramsés II, “sob o domínio de Ámon”.
Além de Ramsés II, que governou o Egito entre 1279 e 1213 a.C., o general também serviu ao regime anterior, do faraó Seti I, que controlou o império entre 1294 e 1279 anos a. C..
Todas as informações conhecidas sobre Iwrhya estão nas inscrições da tumba, que ainda esta sendo estudada. Algumas partes das escrituras sugerem que o general tenha ascendência estrangeira.
Por enquanto, nenhum esqueleto foi encontrado, mas provavelmente a tumba foi construída para enterrar familiares do general, como seu filho Yuppa e seu neto Hatiay, mencionados nos hieróglifos.
A tumba foi descoberta em uma região repleta de ruínas arqueológicas, localizada ao sul de uma pirâmide construída para o faraó Unas, que governou o Egito há mais de 4.300 anos.Hieróglifos encontrados na tumba de Iwrhya (Foto: Photo courtesy Egyptian antiquities ministry)
Por dentro da tumba
Arqueólogos liderados por Ola El Aguizy, professora de egiptologia da Universidade do Cairo, foram os responsáveis por encontrar a tumba. Agora, eles tentam desvendar os segredos escondidos numa série de salas que existem nela, incluindo capelas, um átrio e um cômodo chamado de “sala da estátua”.
Neste lugar, diversas imagens retratam a atuação militar de Iwrhya e sua relação com povos estrangeiros. Entre elas, uma cena de navios desembarcando cargas de jarros de vinho cananitas, povo dominado pelos egípcios que viviam na atual região de Israel e Palestina.
Outra cena muito curiosa sobre os feitos do general está presente em um bloco que se desprendeu das paredes e mostra uma unidade de infantaria e cocheiros atravessando um canal com crocodilos. De acordo com as análises, o fato pode ter ocorrido em algum lugar da fronteira leste do Egito.Parte das ruínas da tumba do general Iwrhya (Foto: Photo courtesy Egyptian antiquities ministry)
PARTE DAS RUÍNAS DA TUMBA DO GENERAL